sexta-feira, 15 de maio de 2009

Drywall decorativo


Na onda da agilidade de execução,os pré-fabricados são essenciais em muitas obras. Além de atenderem às estruturas, em concreto ou aço,e fachadas com painéis de concreto, os pré-fabricados também servem às vedações internas, sendo encontrados nas paredes e, largamente, nos forros de drywall.

O drywall facilita o recorte decorativo do forro com sancas, dentes, cantos, tabicas, molduras e nichos, ou podem ainda ser aplicados para ocultar fios elétricos e tubulações de ar e hidráulicas. Nesse caso, os tradicionais rebaixados de gesso dão espaço a um produto mais leve e sob medida.

Versátil, o sistema de forro em drywall também permite fácil acesso às instalações para manutenção. "São mais leves, de execução rápida e seca, sem formação de entulho e desperdício de materiais, além de mecanicamente estáveis", afirma Carlos Roberto de Luca, consultor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall.

Ele admite, contudo, que as desvantagens do forro também são as mesmas das paredes em drywall, como, por exemplo, a dificuldade de manter o gesso acartonado em locais de intensa umidade. "Para essa aplicação existe um tipo especial de placa, denominada RU (Resistentes à Umidade, verdes), para o uso em cozinhas, banheiros e áreas de serviço", sugere.

Outros tipos de chapas disponíveis no mercado são as brancas, para uso geral, conhecidas como ST (Standard), e as resistentes ao fogo (RF), encontradas na cor rosa.

Seja qual for o recorte decorativo, "o ideal é ter o desenho de como vai ser o forro antes da execução", opina a arquiteta de interiores Karina Afonso, experiente na utilização do material. "Para iluminação, gosto de fazer as caixas recuadas de 15 cm x 15 cm. Primeiro colocam-se todos os perfis, depois as placas são encaixadas e parafusadas para, em seguida, serem recortadas, se o recorte não for muito grande", ensina. "Caso haja uma sanca maior, toda a estrutura já é previamente montada com os dentes, para recortar as chapas de drywall como se deseja", completa.

Muitos profissionais também usam o drywall para o recorte de tabicas. "Em prédios muito altos, com as tabicas o risco de que trincas apareçam no forro em conseqüência de movimentações do edifício é menor", diz Karina.

A arquiteta Lívia Caselani Vieira aponta ainda o fato de não ser simples executar o drywall nos forros com recorte arredondado. "Prefiro usar o gesso comum.A estrutura em perfis leves pode ser um obstáculo ao recorte", revela.

Ambas concordam, contudo, que o trabalho tem de ser realizado por um profissional especializado no sistema, pois os desníveis aparecem facilmente. As patologias mais comuns do forro em drywall, além do mofo em locais de maior umidade ou onde as tubulações hidráulicas falham e vazam, são as pequenas fissuras nas juntas.As rupturas podem acontecer devido à movimentação das estruturas, mas na maioria das vezes ocorre devido à colocação feita sem os cuidados técnicos necessários.

Ceará vai construir o maior aquário do Brasil


O Governo do Estado do Ceará vai construir o primeiro aquário internacional da América Latina. O empreendimento projetado pelo arquiteto cearense Leonardo Fontenele ficará localizado na praia de Iracema, em Fortaleza, e deve ser inaugurado em julho de 2010.

Com 21,5 mil m² de área construída, o Acquário Ceará terá quatro pavimentos que abrigarão áreas de lazer, dois cinemas 4D, restaurante, loja de presentes, simuladores de submarino e equipamentos que proporcionam interação entre público e aquário. Além disso, túneis submersos levarão os visitantes ao interior de tanques com capacidade para 15 milhões de litros e milhares de espécies de animais marinhos. O equipamento está orçado em R$ 250 milhões.

A primeira fase da obra consiste na construção da estrutura de concreto no lugar do antigo prédio do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas). Depois, serão colocados os aquários, que serão de acrílico com cerca de 70 cm de espessura. Na etapa final, a cobertura.

Os investidores esperam que o aquário receba, anualmente, 1,2 milhão de visitantes, gerando uma receita de R$ 21,5 milhões. Como contrapartida aos impactos ambientais gerados pela obra, o governo vai pagar ao município cerca de R$ 7 milhões, que serão investidos no projeto de remodelação de um zoológico já existente em Fortaleza.