sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ponte Tacoma

A Ponte de Tacoma é um daqueles desastres de engenharia que se aprende na escola para nunca mais se esquecer. Não há um bom curso de engenharia que não mostre aos seus alunos o filme daquele evento bizarro. Construída nos anos 40, a belíssima obra caiu pouco tempo depois de ficar pronta. Por quê? A causa não foi nenhuma das que usualmente são as responsáveis por tais acidentes. Não foi um terremoto, inundação, nem materiais de baixa qualidade que algum empreiteiro “ixperto” colocou esperando ganhar dinheiro fácil com isso. Foi algo bem mais trivial. O grande responsável pela queda da belíssima ponte pênsil foi uma simples e leve brisa...

Mas como pode uma simples brisa provocar tal catástrofe? Tudo se deu pelo efeito de um fenômeno chamado
ressonância. Assim como a cadeira de balanço ganha velocidade pouco a pouco a cada novo empurrão, a Ponte de Tacoma começou a oscilar cada vez mais forte, a cada vez que a pequena brisa lhe dava um empurrãozinho...

Este fenômeno nunca antes havia sido considerado como algo possível de afetar uma obra daquela magnitude e tamanho e graças ao desastre da
Ponte de Tacoma a história da engenharia civil mudou para sempre.

A ponte foi reconstruída de forma diferente e só os habitantes mais idosos ainda se lembram disso. Mas os erros cometidos ensinaram a milhares de engenheiros em todo mundo a construir melhor. A vida é assim. Aprendemos com os erros.

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