Proprietário: Incorporadora Munir Abbud
Construção: Tecnum Construtora
Consultor de Concreto:
Eng. Paulo Helene e Carine Hartmann
Empresa de Concreto:
Engemix, Eng. Eliron Souto
Projeto Estrutural:
França & Associados
Arquitetura: Aflalo & Gasperini
Produtos Usados:
Glenium® 51 - Superplastificante
Delvo®crete 29 - Controlador de Hidratação
Descrição:
O E-Tower consiste em 42 andares de escritórios, 15 elevadores, 2 restaurantes, 1 auditório, 1 heliporto, 1 piscina semi-olímpica, 1 ginásio e 800 vagas de estacionamento. A torre terá altura de 162 m e uma área construída de 52000 m2.
As dimensões deste projeto oferecem uma idéia dos esforços que os pilares e fundação estariam submetidos: a sapata principal do edifício possui área de 392 m2, consumindo um volume de concreto de 805 m3.
Na fachada Norte, o arquiteto criou uma malha em que os pilares aparecem a cada 5 m, tomando esta medida como múltiplo de 1,25 m, a cada quatro módulos. Estes pilares suportam cargas bastante altas, que oscilam entre 1380 e 1820 toneladas, as quais exigem seções resistentes próximas a 0,9 m x 0,9 m, para concreto de fck 40 MPa, valor que foi empregado para todo edifício.
No entanto, por especificações de projeto, nas vagas de estacionamento era indispensável que as dimensões máximas deste elemento estruturais não ultrapassem a 0,7 m x 0,6 m, devido a uma grande razão:
As distâncias entre pilares não podiam ser inferiores a 4,2 m, para permitir a existência de 2 espaços de estacionamento entre eles, sendo a distância de 4,40 m o mais aconselhável. Cabe lembrar que nessa região da cidade (Vila Olímpia) a questão estacionamento é essencial.
O Desafio
Diante dessa situação, em que a utilização de um concreto dos pilares com resistência característica de fck = 40 MPa diminuía o aproveitamento dos espaços nas garagens, foram expostas à Construtora as possibilidades de soluções, a saber:
• Alterar a posição dos pilares nos andares seria inadequado, já que a fachada perderia sua característica e não respeitaria a coordenação modular.
• Deslocar os pilares no subsolo não seria aconselhável, dada as elevadas cargas.
• Aumentar a resistência características dos pilares.
A Solução
Foi decidido que para os pilares terem suas dimensões reduzidas, a resistência característica dos pilares (fck) deveria ser maior que 80 MPa.
Para tal, foi estudado a viabilidade da utilização de um Concreto de Alto Desempenho, que é mais caro com relação aos concretos utilizados diariamente no Brasil. Foram considerados, no estudo de viabilidade, além das questões econômicas, a questão durabilidade, aumentada de forma relevante pela utilização do CAD.
O CAD apresenta baixo fator água/concreto, o que garante à estrutura maior compacidade, menor permeabilidade e, por conseqüência, garante uma maior vida útil das estruturas. A obtenção de elevadas resistências à compressão do concreto permite que sejam utilizadas menores seções de peças e maiores vãos livres, dando uma maior liberdade de criação aos arquitetos.
O Concreto foi desenvolvido através da sinergia entre a Concreto Engemix, empresa responsável pelo fornecimento do concreto, a Escola Politécnica da USP, através de seu representante, o Prof. Paulo do Lago Helene e o apoio do laboratório da ABCP, Associação Brasileira do Cimento Portland.
A MBT Brasil participou do processo fornecendo à Engemix e ao Prof. Paulo do Lago Helene, os produtos Glenium® 51 e Delvo®crete 29, aditivos inovadores e que tiveram extrema importância no desenvolvimento das características requeridas pelo concreto.
Com a utilização dos aditivos seguidos dos critérios de dosagem, consegui-se um verdadeiro recorde de resistência em canteiro de obras, com uma média de 125 MPa e o máximo de 149 MPa aos 28 dias e 155 MPa aos 63 dias. O valor médio do módulo de elasticidade foi de 47 GPA, valor que também representa um recorde.
O Concreto destes pilares foi dosado com adição de corante vermelho, para valorizar o seu significado histórico e de desempenho tecnológico.
A utilização do CAD nos pilares fez com que o volume de concreto utilizado nessas estruturas fosse 52 % menor, já que com sua utilização conseguiu-se reduzir a seção dos pilares.
O E-Tower consiste em 42 andares de escritórios, 15 elevadores, 2 restaurantes, 1 auditório, 1 heliporto, 1 piscina semi-olímpica, 1 ginásio e 800 vagas de estacionamento. A torre terá altura de 162 m e uma área construída de 52000 m2.
As dimensões deste projeto oferecem uma idéia dos esforços que os pilares e fundação estariam submetidos: a sapata principal do edifício possui área de 392 m2, consumindo um volume de concreto de 805 m3.
Na fachada Norte, o arquiteto criou uma malha em que os pilares aparecem a cada 5 m, tomando esta medida como múltiplo de 1,25 m, a cada quatro módulos. Estes pilares suportam cargas bastante altas, que oscilam entre 1380 e 1820 toneladas, as quais exigem seções resistentes próximas a 0,9 m x 0,9 m, para concreto de fck 40 MPa, valor que foi empregado para todo edifício.
No entanto, por especificações de projeto, nas vagas de estacionamento era indispensável que as dimensões máximas deste elemento estruturais não ultrapassem a 0,7 m x 0,6 m, devido a uma grande razão:
As distâncias entre pilares não podiam ser inferiores a 4,2 m, para permitir a existência de 2 espaços de estacionamento entre eles, sendo a distância de 4,40 m o mais aconselhável. Cabe lembrar que nessa região da cidade (Vila Olímpia) a questão estacionamento é essencial.
O Desafio
Diante dessa situação, em que a utilização de um concreto dos pilares com resistência característica de fck = 40 MPa diminuía o aproveitamento dos espaços nas garagens, foram expostas à Construtora as possibilidades de soluções, a saber:
• Alterar a posição dos pilares nos andares seria inadequado, já que a fachada perderia sua característica e não respeitaria a coordenação modular.
• Deslocar os pilares no subsolo não seria aconselhável, dada as elevadas cargas.
• Aumentar a resistência características dos pilares.
A Solução
Foi decidido que para os pilares terem suas dimensões reduzidas, a resistência característica dos pilares (fck) deveria ser maior que 80 MPa.
Para tal, foi estudado a viabilidade da utilização de um Concreto de Alto Desempenho, que é mais caro com relação aos concretos utilizados diariamente no Brasil. Foram considerados, no estudo de viabilidade, além das questões econômicas, a questão durabilidade, aumentada de forma relevante pela utilização do CAD.
O CAD apresenta baixo fator água/concreto, o que garante à estrutura maior compacidade, menor permeabilidade e, por conseqüência, garante uma maior vida útil das estruturas. A obtenção de elevadas resistências à compressão do concreto permite que sejam utilizadas menores seções de peças e maiores vãos livres, dando uma maior liberdade de criação aos arquitetos.
O Concreto foi desenvolvido através da sinergia entre a Concreto Engemix, empresa responsável pelo fornecimento do concreto, a Escola Politécnica da USP, através de seu representante, o Prof. Paulo do Lago Helene e o apoio do laboratório da ABCP, Associação Brasileira do Cimento Portland.
A MBT Brasil participou do processo fornecendo à Engemix e ao Prof. Paulo do Lago Helene, os produtos Glenium® 51 e Delvo®crete 29, aditivos inovadores e que tiveram extrema importância no desenvolvimento das características requeridas pelo concreto.
Com a utilização dos aditivos seguidos dos critérios de dosagem, consegui-se um verdadeiro recorde de resistência em canteiro de obras, com uma média de 125 MPa e o máximo de 149 MPa aos 28 dias e 155 MPa aos 63 dias. O valor médio do módulo de elasticidade foi de 47 GPA, valor que também representa um recorde.
O Concreto destes pilares foi dosado com adição de corante vermelho, para valorizar o seu significado histórico e de desempenho tecnológico.
A utilização do CAD nos pilares fez com que o volume de concreto utilizado nessas estruturas fosse 52 % menor, já que com sua utilização conseguiu-se reduzir a seção dos pilares.
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